Marcos históricos da evolução da Farmacogenética

510 a.C. Pitágoras descreve a ocorrência de intoxicação aguda por favas ( favismo ) em alguns indivíduos que as ingerem; na maioria das pessoas não há intoxicação.
1953
Bönicke & Reif, e Hughes e cols. reconhecem acetiladores rápidos e lentos da isoniazida.
1956 Carson e cols. associam a hemólise provocada pela primaquina com a deficiência da enzima glicose-6-fosfato desidrogenase nos eritrócitos.
1957
Werner Kalow caracteriza a deficiência de colinesterase plasmática nos indivíduos com apneia prolongada após administração de succinilcolina.
Arno Motulsky elabora o conceito de que a herança genética pode explicar diferenças interindividuais na eficácia e toxicidade de medicamentos.
1959 Friederich Vogel cria o termo "farmacogenética". 
1960 William Evans demonstra o controle genético da acetilação da isoniazida pela enzima N-acetil-transferase (NAT2).
1962 Publicação do livro de Kalow, Pharmacogenetics: Heredity and Response to Drugs.
1966 Descrição da síndrome de hipertermia maligna provocada pela succinilcolina e por anestésicos gerais como o halotano.
1968 Vessel e Page realizam estudos de farmacogenética em gêmeos idênticos e fraternos.
1975 Michael Eichelbaum identifica variações individuais na metabolização da esparteína, um relaxante muscular.
1977 Robert Smith, da Universidade de Londres , observa (uma auto-observação, pois foi o próprio autor a "cobaia" do experimento) que a deficiência da metabolização do anti-hipertensivo debrisoquina causa intensa queda da pressão arterial, com risco de vida.
1980 Weinshilboum e Sladek descrevem os polimorfismos genéticos da enzima tiopurina metiltransferase (TPMT).
1988 - 1990 Frank Gonzalez e Urs Meyer colaboram na primeira clonagem de um farmacogene, CYP2D6.
1997 O termo "farmacogenômica" aparece na literatura.
2000 É criada a base de dados farmacogenéticos PharmGKB, de livre acesso na internet.
2003 Criação da REFARGEN.
2011 Criação do CPIC, Clinical Pharmacogenetics Implementation Consortium, que publica diretrizes para o uso de dados farmacogenéticos na prescrição de medicamentos.



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